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Não seja essa liderança

Conheça exemplos de atitudes e perfis de chefias - da vida real e da ficção - para você não seguir se quiser uma liderança colaborativa e inspiradora no ambiente de trabalho


Não faz muito tempo que escrevemos por aqui sobre como a gente não recomenda impor a volta ao presencial para a sua equipe, ou mesmo como não fazer uma mudança atropelando as pessoas do time com as suas ideias, sem ouvi-las e saber como elas se sentem em relação às transformações - que, a gente sabe, são muitas vezes necessárias e urgentes. Esses foram alguns exemplos de um tipo de liderança que você NÃO deve ser. E hoje a gente vai trazer outros mais.

Mas, antes de falar de exemplos pra não seguir quando o assunto é liderar, você sabe a diferença entre um chefia e um liderança?


Vale um parênteses para esse contexto:


Chefia: atua em uma cadeia de comando e controle, usando como principal ferramenta de relacionamento com a equipe a autoridade dentro do ambiente de trabalho.


Liderança: tem como foco da atuação a colaboração e a horizontalidade, além da capacidade de motivar as pessoas ao seu redor para que desempenhem as atividades e entreguem resultados em conjunto.


Independentemente de nomenclaturas, a gente te convida agora para analisar alguns comportamentos que recomendamos que você não siga se quiser ser uma liderança capaz de inspirar seu time a resolver os problemas reais do nosso mundo. Vamos lá:


> A isolada: é a chefia que tem uma sala exclusiva e não se mistura com as equipes. Essa sala está quase sempre com a porta fechada e a pessoa que é convidada a entrar ali é, em geral, pra receber ordem ou tomar bronca. Quando acerta, enxerga as conquistas como resultado apenas do seu trabalho, sem dar crédito ao time. Quando erra, costuma apontar pessoas culpadas - de preferência, de forma pública. Uma figura bem conhecida desse tipo de liderança é nada mais nada menos que Silvio Santos, o big boss do SBT.


> A mandona: é a chefia que ordena e não pede. Não gosta de escutar as ideias de ninguém e acredita ter sempre razão. Impõe suas vontades sem ouvir a opinião das pessoas do time. Um exemplo real desse perfil pra você não seguir é o bilionário Elon Musk, que na última semana voltou às notícias por um suposto e-mail enviado aos profissionais da Tesla, sua montadora de carros elétricos, avisando que qualquer pessoa que não passasse ao menos 40 horas semanais presencialmente na fábrica poderia se retirar da empresa. Péssimo jeito de impor o retorno ao presencial, não é mesmo?


> A focada no resultado: só quer números. Olha mais para os processos que para as pessoas, criando um ambiente de competitividade tóxica entre as equipes. Um exemplo fictício desse tipo de liderança pra você não seguir é o doutor Gregory House, do seriado House. Em um dos episódios, quando precisou preencher uma vaga em sua equipe, House fez um processo seletivo no qual abusava psicologicamente das pessoas candidatas, criando um ambiente de competição nada saudável.


> A que se acha muito competente: vive destacando suas habilidades e resultados que já obteve ao longo da carreira para esconder a enorme incapacidade de aceitar seus erros. Usa a equipe como bode expiatório e não consegue mensurar o clima do ambiente de trabalho. Um bom exemplo fictício pra você não seguir é Michael Scott, da série The Office, personagem criado exatamente como um exemplo de liderança a ser seguido. Ele acha que é adorado e admirado por todo time no escritório, mas a verdade é que é visto como incompetente e um empecilho para o rendimento da empresa.


> A que abusa da autoridade: chefia que costuma pedir favores pessoais em troca de favorecimentos para determinadas pessoas da equipe. Ela impõe o dress code da reunião, obriga as mulheres a usar salto alto e os homens, terno e gravata. Faz críticas ao comprimento da saia da colega, distribui piadinhas machistas e não leva em consideração a diversidade na equipe, chegando, muitas vezes, ao extremo do assédio, como foi o caso do escritor e cineasta James Toback, acusado de assédio por 38 mulheres - entre elas, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Léa Seydoux e Lupita Nyong’o - que trabalharam com ele na produção de filmes como “Uma Paixão para Duas” (1998) e “Preto e branco” (1999).


Qual é, então, a liderança ideal para os nossos tempos?


Aqui na FOURGE a gente acredita que construir uma liderança capaz de impulsionar a equipe em busca de soluções para problemas reais do nosso mundo passa por ressignificar as relações de trabalho. Isso porque muita gente chega a cargos de liderança, especialmente na média liderança - ou seja, coordenação, supervisão e gerência de áreas de negócios - porque são muito boas tecnicamente, o que não significa que sejam boas lideranças.


Pra mudar essa realidade a gente aposta na construção de um ambiente no qual a criação de rituais colaborativos e horizontais no dia a dia das equipes é fundamental. Esses rituais são formas de aproximar as lideranças e suas equipes e promover um ambiente colaborativo e fértil tanto para novas ideias quanto para resolução de problemas, conflitos e melindres que possam existir no ambiente e nas relações de trabalho.


Quer saber mais sobre como podemos te ajudar a desenvolver as lideranças do seu negócio? Fale com a gente!


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Descrição da imagem: card único com fundo preto, trazendo a imagem de uma coroa dourada com a frase logo abaixo “Não seja essa liderança”

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